Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 33
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(2): 737-746, Fev. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1356072

RESUMO

Resumo Objetivou-se analisar a associação entre consumo de bebidas alcoólicas e adiposidade abdominal em adultos. Estudo transversal realizado com dados da linha de base do ELSA-Brasil (2008-2010). A amostra foi constituída por 15.065 servidores públicos de seis instituições de ensino e pesquisa (35 a 74 anos, ambos os sexos). Para identificar adiposidade central por meio das medidas de circunferência da cintura (CC) e relação cintura/quadril (RCQ), utilizou-se os pontos de corte preconizados pela Organização Mundial da Saúde. Para as análises estatísticas foi utilizado o teste qui-quadrado e modelos de regressão de Poisson ajustados por variáveis potencialmente confundidoras. Cerca de 40% da amostra apresentava CC e RCQ elevadas. A probabilidade de apresentar CC elevada foi 5% e 3% maior no grupo mais exposto de consumo de cerveja em homens e mulheres quando comparado ao grupo de referência [RP = 1,05 (IC 95% 1,02-1,08) e RP = 1,03 (IC 95% 1,00-1,07)]. Também foi encontrada maior probabilidade de apresentar RCQ elevada entre os maiores consumidores de cerveja [RP = 1,03 (IC 95% 1,00-1,07) em homens e RP=1,10 (IC 95% 1,04-1,15) em mulheres]. Maior número de doses/semana de bebida alcoólica aumentou a probabilidade de ocorrência de CC e RCQ elevadas, sendo mais importante a contribuição da cerveja.


Abstract The objective was to analyze the association between alcohol consumption and abdominal adiposity in adults. Cross-sectional study conducted at baseline data from ELSA-Brasil (2008- 2010). The sample consisted of 15,065 civil servants from six education and research institutions (35 to 74 years old, both sexes). To identify central adiposity by measuring waist circumference (WC) and waist-to-hip ratio (WHR), the cutoff points recommended by the World Health Organization were used. Poisson regression models adjusted for potentially confounding variables were tested. About 40% of the sample had elevated WC and WHR. The probability of having elevated WC was 5% and 3% higher in the most exposed group of beer consumption in men and women when compared to the reference group [PR= 1.05 (95% CI 1.02-1.08) and P R= 1.03 (95% CI 1.00-1.07)]. A higher probability of having a high WHR was also found among the highest beer consumers [PR = 1.03 (95% CI 1.00-1.07) in men and PR = 1.10 (95% CI 1.04-1.15) in women]. A greater number of doses/week of alcoholic drink increased the probability of occurrence of high WC and WHR, with the beer contribution being more important.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Bebidas Alcoólicas , Obesidade Abdominal/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Relação Cintura-Quadril , Circunferência da Cintura , Pessoa de Meia-Idade
2.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021382, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1384917

RESUMO

Objetivo: Comparar indicadores de cuidado assistencial em adultos com diagnóstico médico de diabetes mellitus (DM) no Brasil em 2013 e 2019, e analisar esses indicadores, em 2019, segundo características sociodemográficas. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019. Foram avaliados os indicadores de cuidado em pessoas com diagnóstico médico de DM. Resultados: A prevalência de DM aumentou de 6,2% (2013) para 7,7% (2019). Entre 2013 e 2019, ocorreu aumento no uso de medicamentos (de 80,2% para 88,8%) e de assistência médica (de 73,2% para 79,1%), houve redução no uso de medicamentos da Farmácia Popular (de 57,4% para 51,5%) e no acompanhamento com mesmo médico (de 65,2% para 59,4%). Em 2019, pessoas do sexo masculino, mais jovens, de raça/cor da pele preta e parda, menores escolaridade e renda apresentaram pior desempenho nos indicadores. Conclusão: A maioria dos indicadores permaneceu semelhante durante os últimos cinco anos, com diferenças segundo características sociodemográficas em 2019.


Objetivo: Comparar indicadores de atención de salud para adultos con diagnóstico médico de diabetes mellitus (DM) en Brasil, en 2013 y 2019, y analizar estos indicadores, en 2019, según características sociodemográficas. Métodos: Estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud de 2013 y 2019. Se evaluaron indicadores de atención en personas con diagnóstico médico de DM. Resultados: La prevalencia de DM aumentó del 6,2% (2013) al 7,7% (2019). Entre 2013 y 2019 hubo aumento en uso de medicamentos (80,2% a 88,8%) y de atención médica (73,2% a 79,1%), reducción en uso de medicamentos de Farmacia Popular (57, 4% a 51,5%) y seguimiento con mismo médico (65,2% a 59,4%). En 2019, personas de sexo masculino, más jóvenes, de la raza/color de piel negra y mestiza, menor nivel educativo e ingresos mostraron un peor desempeño en los indicadores. Conclusión: La mayoría de los indicadores se mantuvieron similares durante los últimos cinco años, con diferencias según las características sociodemográficas en 2019.


Objective: To compare health care indicators for adults with medical diagnosis of diabetes mellitus (DM) in Brazil, in 2013 and 2019, and analyze the indicators for 2019 according to sociodemographic characteristics. Methods: Cross-sectional study using data from the 2013 and 2019 National Health Survey. Care indicators were evaluated in people with medical diagnosis of DM. Results: DM prevalence increased from 6.2% (2013) to 7.7% (2019). Between 2013 and 2019, there was an increase in the use of medications (from 80.2% to 88.8%) and of medical care (from 73.2% to 79.1%), a reduction in the use of Popular Pharmacy Program medications (from 57.4% to 51.5%) and in follow-up with the same physician (from 65.2% to 59.4%). In 2019, poorer indicators were observed for individuals who were male, younger, Black and Brown, and with lower education and income. Conclusion: Most indicators remained similar in the last five years, with differences according to sociodemographic characteristics in 2019.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde , Diabetes Mellitus/terapia , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Acesso aos Serviços de Saúde
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(supl.1): e00149321, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1374860

RESUMO

The prevalence of diabetes has been growing worldwide. This study aimed to estimate the prevalence of self-reported diabetes in Brazil in 2019, to describe its evolution from 2013, and to evaluate the role of population growth, aging, and other factors in the changes found. The 2019 Brazilian National Health Survey, a nationally representative cross-sectional survey, queried a physician diagnosis of diabetes in a probabilistic multistage cluster sample. The crude prevalence of known diabetes in 2019 was 7.7% (7.4%-8.0%), a 24% relative increase to the prevalence of 2013. Though this increase was greater in men (30%) than women (20%), 2019 prevalence remained higher in women (8.4%) than in men (6.9%). Age-adjusted prevalence was uniformly lower in the North region, and uniformly higher in the Southeast and Central-West regions. In 2019, 12.3 million cases of diabetes were found, a 36.4% increase from the 9.0 million in 2013. Drivers of this rise include increase in size (9.9%) and aging (1.8%) of the Brazilian population, and to all other factors, including increased case-detection and incidence, as well as decreased diabetes mortality (24.7%). Main correlates of greater prevalence - adjusted by the Poisson regression with robust variance - were older age (PR = 27.2, 95%CI: 1.2-42.9 for ≥ 65 years vs. 18-24 years), hypertension (PR = 2.6, 95%CI: 2.4-2.8 vs. normotension), and obesity (PR = 2.3, 95%CI: 2.1-2.5 vs. BMI < 25kg/m2). Those with a complete higher education had a 40% lower prevalence (PR = 0.6; 95%CI: 0.54-0.70 vs. incomplete elementary education). In conclusion, accompanying a worldwide trend, Brazil presents an increasing prevalence of diabetes throughout its regions, posing a huge burden to its population and health systems.


A prevalência do diabetes mellitus tem crescido em nível global. O estudo buscou estimar a prevalência de autorrelato de diabetes no Brasil em 2019, descrever a evolução a partir de 2013 e avaliar o papel do crescimento demográfico, envelhecimento e outros fatores observados. A Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, um inquérito transversal com representatividade nacional, perguntou sobre diagnóstico médico de diabetes em uma amostra probabilística por conglomerados com múltiplos estágios. A prevalência bruta de diabetes conhecido em 2019 foi de 7,7% (7,4%-8,0%), um aumento de 24% em relação à prevalência em 2013. Embora o aumento relativo tenha sido maior em homens (30%) que em mulheres (20%), a prevalência em 2019 permaneceu mais elevada em mulheres (8,4%) que em homens (6,9%). A prevalência ajustada por idade foi consistentemente mais baixa na Região Norte, e consistentemente mais alta nas regiões Sudeste e Centro-oeste. Em 2019, foram diagnosticados 12,3 milhões de casos de diabetes, um aumento de 36,4% em relação aos 9,0 milhões de casos em 2013. Fatores que explicam esse crescimento incluem aumento do tamanho (9,9%) e do envelhecimento (1,8%) da população brasileira, e outros fatores como o aumento na detecção de casos e na incidência, além de uma queda na mortalidade por diabetes (24,7%). As principais associações para uma maior prevalência - ajustada por regressão de Poisson com variância robusta - foram idade mais velha (RP = 27,2; IC95%: 1,2-42,9 para ≥ 65 anos vs. 18-24 anos), hipertensão (RP = 2,6; IC95%: 2,4-2,8 vs. normotensão) e obesidade (RP = 2,3; IC95%: 2,1-2,5 vs. IMC < 25kg/m2). Indivíduos com Nível Universitário completo tiveram uma prevalência 40% mais baixa (RP = 0,6; IC95%: 0,54-0,70 vs. Fundamental incompleto). Como conclusão, refletindo uma tendência mundial, o Brasil apresenta prevalência crescente de diabetes em todas as macrorregiões, o que cria uma enorme carga para a população e os sistemas de saúde.


La prevalencia de la diabetes ha estado creciendo alrededor de todo el mundo. El objetivo de este estudio fue estimar la prevalencia de la diabetes autoinformada en Brasil en 2019, para describir su evolución desde 2013, así como para evaluar el papel del crecimiento de la población, envejecimiento, y otros factores en los cambios encontrados. Se utilizó la Encuesta Nacional de Salud brasileña de 2019, una encuesta transversal representativa nacionalmente, donde se consultó el diagnóstico médico de diabetes en una muestra probabilística por conglomerados multietapa. La prevalencia cruda de la diabetes conocida en 2019 fue 7,7% (7,4%-8,0%), con un 24% de incremento relativo respecto a la prevalencia de 2013. Sin embargo, este aumento fue mayor en hombres (30%) que en mujeres (20%). La prevalencia de 2019 permaneció más alta en mujeres (8,4%) que en hombres (6,9%). La prevalencia ajustada a la edad fue uniformemente más baja en la Región Norte, y uniformemente más alta en las regiones del Sudeste y Centro-oeste. En 2019, hubo 12,3 millones de casos de diabetes, lo que supuso un incremento de 36.4% desde los 9,0 millones en 2013. Las causas incluyen el aumento de peso (9,9%) y el envejecimiento (1,8%) de la población brasileña, así como para el resto de todos los factores, incluyendo el incremento de la detección de casos e incidencia, al igual que el decremento en la mortalidad por diabetes (24,7%). Los principales factores de correlación para una mayor prevalencia -ajustados por regresión de Poisson con variancia robusta- fueron una edad más avanzada (PR = 27,2; IC95%: 1,2-42,9 para ≥ 65 años vs. 18-24 años), hipertensión (PR = 2,6; IC95%: 2,4-2,8 vs. normotensión), y obesidad (PR = 2,3; IC95%: 2,1-2,5 vs. BMI < 25kg/m2). Quienes contaban con una educación superior completa tenían una prevalencia un 40% más baja (PR = 0,6; IC95%: 0,54-0,70 vs. quienes tenían la educación básica incompleta). En conclusión, acompañando una tendencia global, Brasil presenta un incremento de prevalencia de la diabetes a través de sus regiones, planteando una carga inmensa para su población y sistemas de salud.


Assuntos
Diabetes Mellitus/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos
5.
J. bras. pneumol ; 46(4): e20180325, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1090818

RESUMO

RESUMO Objetivo Este estudo visou avaliar a adequação da prescrição de profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV) após a implementação do protocolo. Métodos Trata-se de um estudo antes e depois realizado em um hospital de cuidados terciários no Rio Grande do Sul, Brasil. Pacientes clínicos e cirúrgicos internados, com 18 anos ou mais, foram avaliados para o risco de TEV e, posteriormente, para adequação da tromboprofilaxia, de acordo com o risco. As avaliações ocorreram antes e depois de uma estratégia de implementação de protocolo, que consistiu em uma plataforma on-line para acessar o protocolo, uma postagem pública do diagrama do protocolo, alertas clínicos na sala de convívio médico, alertas de e-mail e alertas pop-up no sistema informatizado de prescrição médica. O Desfecho principal foi a adequação da prescrição de profilaxia do TEV de acordo com o protocolo. Resultados Foram avaliados 429 pacientes para adequação da tromboprofilaxia (213 antes e 216 depois). A prevalência de adequação aumentou de 54% para 63% (pré e pós-intervenção, respectivamente) e após o ajuste por tipo de paciente e fase do estudo, a razão de prevalência atingiu (RP) = 1,20, intervalo de confiança de 95% (IC) 1,02-1,42. Conclusões os resultados mostraram que a adequação geral da prescrição de tromboprofilaxia foi discretamente melhorada. Apesar desses resultados, este estudo fornece evidências, até o momento, de uma série de estratégias para implementar o protocolo em instituições privadas em países de renda média com uma equipe médica aberta, pois há poucas pesquisas investigando esse tipo de intervenção simples e pragmática.


ABSTRACT Objective This study aimed to assess the adequacy of venous thromboembolism (VTE) prophylaxis prescription after a protocol implementation. Methods This was a before-and-after study conducted in a tertiary care hospital in Rio Grande do Sul, Southern Brazil. Medical and surgical inpatients aged 18 years or older were assessed for VTE risk and subsequently for thromboprophylaxis adequacy, according to their risk. The evaluations occurred before and after the protocol strategy implementation; it consisted of an online platform to access the protocol, a public posting of the protocol diagram, clinical alerts on the medical staff TV, e-mail alerts, and pop-up alerts on the computerized physician order entry system. The main outcome measure was the adequacy of VTE prophylaxis prescription according to the protocol. Results A total of 429 patients were evaluated for thromboprophylaxis adequacy (213 before and 216 after). The prevalence of adequacy increased from 54% to 63% (pre and post-intervention, respectively), and after adjustment for patient type and phase of the study, the prevalence ratio reached (PR)=1.20, 95% confidence interval (CI) 1.02-1.42. Conclusion The results showed that the overall appropriateness of thromboprophylaxis prescription was weakly improved. Despite these results, this study provides evidence to date a bunch of strategies for protocol implementations in private institutions in middle-income countries with an open medical staff, as there are few studies investigating these simple and pragmatic interventions.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Fidelidade a Diretrizes/estatística & dados numéricos , Tromboembolia Venosa/prevenção & controle , Anticoagulantes/administração & dosagem , Complicações Pós-Operatórias/etiologia , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Tromboembolia Venosa/etiologia , Tromboembolia Venosa/epidemiologia , Hospitalização , Anticoagulantes/uso terapêutico
6.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190006.SUPL.2, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042229

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar as prevalências de diabetes mellitus segundo diferentes critérios diagnósticos, na população adulta brasileira, segundo os resultados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Análise dos dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados entre os anos de 2014 e 2015. Foram calculadas as prevalências de diabetes conforme diferentes critérios diagnósticos. Foram calculadas as prevalências de diabetes segundo o critério de hemoglobina glicosilada ≥ 6,5% ou em uso de medicamentos, empregando regressão de Poisson para o cálculo da razão de prevalência (RP) bruta e ajustada e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de diabetes segundo diferentes critérios pode variar 6,6 a 9,4%; e a hiperglicemia intermediária, ou pré-diabetes, de 6,8 a 16,9%. Usando-se o critério laboratorial ou uso de medicamentos, a prevalência de diabetes foi de 8,4%. A RP ajustada para sexo, idade, escolaridade e região foi menor no sexo masculino (RP = 0,75; IC95% 0,63 - 0,89); aumentou com a idade: 30 a 34 anos (RP=2,32; IC95% 1,33 - 4,07), 40 a 59 anos (RP = 8,1; IC95% 4,86 - 13,46), 60 anos ou mais (RP = 12,6; IC95% 7,1 - 21,0); e a escolaridade elevada foi protetora (RP = 0,8; IC95% 0,6 - 0,9). Maior RP foi encontrada na Região Centro-Oeste (RP = 1,3; IC95% 1,04 - 1,7) e naqueles com sobrepeso (RP = 1,8; IC95% 1,4 - 2,1) e obesidade (RP = 3,3; IC95% 2,6 - 4,1). Conclusão: A prevalência de diabetes foi maior no sexo feminino, naqueles com idade maior que 30 anos, em população com baixa escolaridade, com excesso de peso e obesidade. Os critérios laboratoriais são mais fidedignos para o conhecimento da situação real do diabetes no país.


ABSTRACT: Objective: To analyze the prevalence of diabetes mellitus (DM) according to different diagnostic criteria, in the Brazilian adult population, according to laboratory results from the Brazilian National Health Survey. Methods: Analysis of laboratory data from the National Health Survey, collected between 2014 and 2015. The prevalence of diabetes was calculated according to different diagnostic criteria. The prevalence of diabetes was calculated according to the criterion of glycosylated hemoglobin ≥ 6.5% or using medication, using Poisson regression and calculating crude and adjusted PR and 95%CI. Results: The prevalence of diabetes according to different criteria varies from 6.6 to 9.4%. Intermediate or pre-diabetes hyperglycemia ranged from 6.8 to 16.9%. Considering laboratory criteria or medication use, the prevalence of DM was 8.4 (95%CI 7.65-9.11). The adjusted PR for gender, age, educational level and region was lower for males (PR 0.75; 95%CI 0.63 - 0.89), increased with age: 30 to 34 years (PR 2.32; 95% CI 1.33 - 4.07), 40 to 59 years PR 8.1; 95%CI 4.86 - 13.46), 60 years old or older (PR 12.6; 95%CI 7.1 - 21.0), and higher educational levels was protective (PR 0.8; 95%CI 0.6 - 0.9). Therewas a higher PR in the Central West Region (PR 1.3; 95%CI 1.04 - 1.7), in overweight people (PR 1.8; 95%CI 1.4 - 2.1), and in obese people (PR 3.3; 95%CI 2.6 - 4.1). Conclusion: The prevalence of diabetes was higher in females, people over 30 years of age, in populations with low educational levels, and people who were overweight and obese. The study advances in determining the diabetes situation in the country through laboratory criteria.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Hemoglobinas Glicadas/análise , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Sobrepeso/epidemiologia , Pessoa de Meia-Idade
7.
São Paulo med. j ; 136(5): 454-463, Sept.-Oct. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-979382

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: While the global prevalence of obesity is rapidly increasing, this pandemic has received less attention in sub-Saharan Africa, particularly in the light of the persistent undernutrition that exists in the context of maternal and child health. We aimed to describe obesity trends among women of childbearing age over recent decades, along with trends in over and undernutrition among children under five years of age, in sub-Saharan African countries. DESIGN AND SETTING: Ecological study with temporal trend analysis in 13 sub-Saharan African countries. METHODS: This was a description of temporal trends in nutritional status: adult obesity, childhood overweight, low height-for-age (stunting), low weight-for-height (wasting), low weight-for-age (underweight) and low birth weight. Publicly available data from repeated cross-sectional national surveys (demographic and health surveys and multiple-indicator cluster surveys) were used. We chose 13 sub-Saharan African countries from which at least four surveys conducted since 1993 were available. We investigated women aged 15-49 years and children under five years of age. RESULTS: In multilevel linear models, the prevalence of obesity increased by an estimated 6 percentage points over 20 years among women of childbearing age, while the prevalence of overweight among children under 5 years old was stable. A major decrease in stunting and, to a lesser extent, wasting accompanied these findings. CONCLUSIONS: The upward trend in obesity among women of childbearing age in the context of highly prevalent childhood undernutrition suggests that the focus of maternal and child health in sub-Saharan Africa needs to be expanded to consider not only nutritional deficiencies but also nutritional excess.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Magreza/epidemiologia , Estado Nutricional , Desnutrição/epidemiologia , Obesidade/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Peso ao Nascer , Recém-Nascido de Baixo Peso , Prevalência , Estudos Transversais , África Subsaariana/epidemiologia , Sobrepeso/epidemiologia , Análise Espaço-Temporal , Transtornos do Crescimento/epidemiologia
8.
São Paulo med. j ; 136(4): 276-286, July-Aug. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962735

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Investigation of alterations to retinal microvasculature may contribute towards understanding the role of such changes in the pathophysiology of several chronic non-communicable diseases. The objective here was to evaluate the validity and reproducibility of retinal arteriole and venule diameter measurements made by Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) graders. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study at six teaching and research institutions. METHODS: To evaluate validity, each of 25 retinal images from the University of Wisconsin (gold standard) was measured by five ELSA-Brasil graders. To evaluate reproducibility, 105 images across the spectrum of vessel diameters were selected from 12,257 retinal images that had been obtained between 2010 and 2012, and each image was reexamined by the same grader and by an independent grader. All measurements were made using the Interactive Vessel Analysis (IVAN) software. Bland-Altman plots, paired t tests and intraclass correlation coefficients (ICCs) were analyzed. RESULTS: Mean differences between ELSA-Brasil and gold-standard readings were 0.16 µm (95% CI -0.17-0.50; P = 0.31) for central retinal artery equivalent (CRAE), -0.21 µm (95% CI -0.56-0.14; P = 0.22) for central retinal vein equivalent (CRVE) and 0.0005 (95% CI -0.008-0.009; P = 0.55) for arteriole/venule ratio (AVR). Intragrader ICCs were 0.77 (95% CI 0.67-0.86) for CRAE, 0.90 (95% CI 0.780.96) for CRVE and 0.70 (0.55-0.83) for AVR. Intergrader ICCs were 0.75 (95% CI 0.64-0.85) for CRAE, 0.90 (95% CI 0.79-0.96) for CRVE and 0.68 (95% CI 0.55-0.82) for AVR. CONCLUSIONS: Retinal microvascular diameter measurements are valid and present moderate to high intra and intergrader reproducibility in ELSA-Brasil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Arteríolas/anatomia & histologia , Vasos Retinianos/anatomia & histologia , Vênulas/anatomia & histologia , Interpretação de Imagem Assistida por Computador , Fatores Socioeconômicos , Estudos Transversais , Reprodutibilidade dos Testes , Estudos Longitudinais
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(3): e00019717, 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-889905

RESUMO

The objective of the study was to estimate the contribution of ultra-processed foods to total caloric intake and investigate whether it differs according to socioeconomic position. We analyzed baseline data from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14.378) and data on dietary intake using a food frequency questionnaire, assigning it into three categories: unprocessed or minimally processed foods and processed culinary ingredients, processed foods, and ultra-processed foods. We measured the associations between socioeconomic position (education, per capita household income, and occupational social class) and the percentage of caloric contribution of ultra-processed foods, using generalized linear regression models adjusted for age and sex. Unprocessed or minimally processed foods and processed culinary ingredients contributed to 65.7% of the total caloric intake, followed by ultra-processed foods (22.7%). After adjustments, the percentage of caloric contribution of ultra-processed foods was 20% lower among participants with incomplete elementary school when compared to postgraduates. Compared to individuals from upper income classes, the caloric contribution of ultra-processed foods was 10%, 15% and 20% lower among the ones from the three lowest income, respectively. The caloric contribution of ultra-processed foods was also 7%, 12%, 12%, and 17% lower among participants in the lowest occupational social class compared to those from high social classes. Results suggest that the caloric contribution of ultra-processed foods is higher among individuals from high socioeconomic positions with a dose-response relationship for the associations.


O estudo teve como objetivo estimar a contribuição dos alimentos ultraprocessados à ingestão calórica total e investigar se essa contribuição difere de acordo com nível socioeconômico. Analisamos os dados da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto-Brasil (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14.378) e os de ingestão alimentar, usando um questionário sobre frequência de consumo alimentar, em três categorias: alimentos não processados ou minimamente processados e ingredientes culinários processados, alimentos processados e alimentos ultraprocessados. Estimamos as associações entre nível socioeconômico (escolaridade, renda domiciliar per capita e classe social ocupacional) e o percentual da contribuição calórica dos ultraprocessados, usando modelos lineares generalizados, ajustados por idade e sexo. Os alimentos não processados ou minimamente processados e ingredientes culinários processados representaram 65,7% da ingestão calórica total, seguidos pelos ultraprocessados (22,7%). Depois dos ajustes, a contribuição dos ultraprocessados foi 20% mais baixa entre participantes com ensino fundamental incompleto, quando comparados aos indivíduos com pós-graduação. Quando comparados aos indivíduos das classes de renda mais alta, a contribuição calórica dos ultraprocessados foi 10%, 15% e 20% mais baixa entre aqueles pertencentes aos três quintis de renda mais baixos, respectivamente. Além disso, a contribuição calórica dos ultraprocessados foi 7%, 12%, 12% e 17% mais baixa entre os participantes da classe social ocupacional mais baixa, comparados aos das classes sociais mais altas. Os resultados sugerem que a contribuição calórica dos alimentos ultraprocessados é mais alta entre os indivíduos de nível socioeconômico mais alto, com gradiente de dose e resposta nas associações.


El objetivo del estudio fue estimar la contribución de las comidas ultraprocesadas en la ingesta total calórica e investigar si difiere según el nivel socioeconómico. Analizamos datos de referencia, procedentes del Estudio Longitudinal Brasileño sobre Salud en la Edad Adulta (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14.378) y datos de la ingesta nutricional, usando un cuestionario de frecuencia sobre comidas, asignándole tres categorías: comida sin procesar o mínimamente procesada e ingredientes culinarios procesados, comidas procesadas, y comidas ultraprocesadas. Medimos las asociaciones entre el nivel socioeconómico (educación, ingreso por hogar per cápita, y clase ocupacional social) y el porcentaje de la contribución calórica de la comida ultraprocesada, usando modelos de regresión lineal generalizada, ajustados por edad y sexo. Las comidas sin procesar o mínimamente procesadas con ingredientes culinarios procesados contribuyeron al 65,7% del total de la ingesta calórica, seguidos de la comida ultraprocesada (22,7%). Tras los ajustes, el porcentaje de la contribución calórica de la comida ultraprocesada fue un 20% menor entre los participantes con la escuela elemental incompleta, cuando se compararon con los postgraduados. Comparados con los individuos de las clases con ingresos superiores, la contribución calórica de las comidas ultraprocesadas fue un 10%, 15% y 20% menor entre quienes pertenecían a las tres categorías de ingresos más bajas, respectivamente. La contribución calórica de la comida ultraprocesada fue también un 7%, 12%, 12%, y 17% más baja entre los participantes en el nivel ocupacional social más bajo, comparados con aquellos de las clases sociales altas. Los resultados sugieren que la contribución calórica de la comida ultraprocesada es más alta entre quienes proceden de niveles socioeconómicos más altos con una relación dosis-respuesta para las asociaciones establecidas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Ingestão de Energia , Fast Foods/classificação , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Inquéritos Nutricionais , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais , Manipulação de Alimentos/classificação , Valor Nutritivo
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(10): 3115-3122, Out. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974694

RESUMO

Resumo Tendo em vista a Emenda Constitucional 95 e a crise econômica, são discutidos os possíveis efeitos que as medidas de austeridade podem ter no cumprimento das metas estabelecidas para o controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil. As tendências de DCNT e os fatores de risco foram analisadas, de acordo com os dados de levantamentos epidemiológicos e os de mortalidade do estudo Global Burden of Disease. Os resultados indicam uma tendência de estabilidade nas taxas de mortalidade por DCNT em 2015 e 2016. Os brasileiros com baixa escolaridade, em geral, apresentam maior prevalência de fatores de risco e menor de fatores de proteção. Entre 2015 e 2017, tendências anteriormente favoráveis foram revertidas para indicadores como consumo de frutas e vegetais, atividade física, estabilização das taxas de uso de tabaco e aumento do consumo de álcool. Conclui-se que, se tais tendências forem mantidas, o Brasil poderá não cumprir as metas previamente acordadas em conjunto com a Organização Mundial de Saúde e as Nações Unidas para reduzir as DCNT e seus fatores de risco .


Abstract Given the Constitutional Amendment 95 and the economic crisis, we discussed the possible effects of austerity measures on the achievement of the goals established for the control of chronic noncommunicable diseases (NCDs) in the country. The trends of NCDs and risk factors were analyzed, according to data from epidemiological surveys and mortality data from the Global Burden of Disease study. The resultsindicate a trend of stability in mortality rates by NCD in 2015 and 2016. Brazilians with low schooling, in general, have a higher prevalence of risk factors and a lower prevalence of protective factors. In the 2015-2017 period, previously favorable trends reversed for indicators such as fruit and vegetable consumption and physical activity, tobacco trends stabilized, and alcohol intake increased. In conclusion, should these trends be maintained, it is unlikely that Brazil will achieve the goals previously agreed upon with the World Health Organization and the United Nations to curb NCDs and their risk factors.


Assuntos
Humanos , Efeitos Psicossociais da Doença , Doenças não Transmissíveis/prevenção & controle , Desenvolvimento Sustentável , Brasil/epidemiologia , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Exercício Físico , Doença Crônica , Prevalência , Fatores de Risco , Escolaridade , Comportamento Alimentar , Uso de Tabaco/epidemiologia , Fatores de Proteção , Doenças não Transmissíveis/economia , Doenças não Transmissíveis/epidemiologia , Objetivos
11.
São Paulo med. j ; 135(3): 266-269, May-June 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1043427

RESUMO

ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: It has been reported that earlier age at first childbirth may increase the risk of adult-onset diabetes among postmenopausal women, a novel finding with important public health implications. To date, however, no known studies have attempted to replicate this finding. We aimed to test the hypothesis that age at first childbirth is associated with the risk of adult-onset diabetes among postmenopausal women. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional analysis using baseline data from 2919 middle-aged and elderly postmenopausal women in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). METHODS: Age at first childbirth was determined from self-reporting and newly diagnosed diabetes through a 2-hour 75-g oral glucose tolerance test and/or glycated hemoglobin. Logistic regression was performed to examine associations between age at first childbirth and newly diagnosed diabetes among postmenopausal women. RESULTS: We did not find any association between age at first childbirth and diabetes, either when minimally adjusted for age, race and study center (odds ratio, OR [95% confidence interval, CI]: ≤ 19 years: 1.15 [0.82-1.59], 20-24 years: 0.90 [0.66-1.23] and ≥ 30 years: 0.86 [0.63-1.17] versus 25-29 years; P = 0.36) or when fully adjusted for childhood and adult factors (OR [95% CI]: ≤ 19 years: 0.95 [0.67-1.34], 20-24 years: 0.78 [0.56-1.07] and ≥ 30 years: 0.84 [0.61-1.16] versus 25-29 years; P = 0.40). CONCLUSION: Our current analysis does not support the existence of an association between age at first childbirth and adult-onset diabetes among postmenopausal women, which had been reported previously.


RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: Foi relatado que idade mais precoce no primeiro parto pode aumentar o risco do diabetes de início adulto entre mulheres na menopausa, um novo achado com implicações de saúde pública importantes. Até então, no entanto, nenhum estudo conhecido tentou replicar esta descoberta. Objetivou-se testar a hipótese de que a idade no primeiro parto está associada ao risco de diabetes de início na vida adulta em mulheres pós-menopáusicas. DESENHO DE ESTUDO E LOCAL: Análise transversal utilizando dados de base de 2.919 mulheres pós-menopáusicas de meia-idade e idosas no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). MÉTODOS: A idade no primeiro parto foi determinada por autorrelato e diabetes recentemente diagnosticado por um teste de tolerância à glicose oral de 2 horas com 75 g e/ou hemoglobina glicada. A regressão logística foi realizada para examinar associações entre idade no primeiro parto e diabetes recentemente diagnosticada entre mulheres pós-menopáusicas. RESULTADOS: Não encontramos associação entre idade no primeiro parto e diabetes, quando ajustados minimamente para idade, raça e centro de estudo (odds ratio, OR [intervalo de confiança, IC 95%]: ≤ 19 anos: 1,15 [0,82-1,59], 20-24 anos: 0,90 [0,66-1,23], ≥ 30 anos: 0,86 [0,63-1,17] versus 25-29 anos, P = 0,36) ou quando totalmente ajustados para fatores infantis e adultos (OR [IC 95%]: ≤ 19 anos: 0,95 [0,67-1,34], 20-24 anos: 0,78 [0,56-1,07], ≥ 30 anos: 0,84 [0,61-1,16] versus 25-29 anos, P = 0,40). CONCLUSÃO: Nossa análise atual não apoia uma associação entre a idade no primeiro parto e o diabetes de início na vida adulta entre mulheres pós-menopáusicas, como relatado anteriormente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idade Materna , Pós-Menopausa/fisiologia , Diabetes Mellitus/fisiopatologia , Fatores de Tempo , Glicemia/análise , Brasil , Razão de Chances , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Idade de Início , Estatísticas não Paramétricas , Diabetes Mellitus/diagnóstico
12.
São Paulo med. j ; 135(3): 234-246, May-June 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-904082

RESUMO

ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: Type 2 diabetes is a chronic disease associated with a wide range of serious health complications that have a major impact on overall health. The aims here were to develop and validate predictive models for detecting undiagnosed diabetes using data from the Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) and to compare the performance of different machine-learning algorithms in this task. DESIGN AND SETTING: Comparison of machine-learning algorithms to develop predictive models using data from ELSA-Brasil. METHODS: After selecting a subset of 27 candidate variables from the literature, models were built and validated in four sequential steps: (i) parameter tuning with tenfold cross-validation, repeated three times; (ii) automatic variable selection using forward selection, a wrapper strategy with four different machine-learning algorithms and tenfold cross-validation (repeated three times), to evaluate each subset of variables; (iii) error estimation of model parameters with tenfold cross-validation, repeated ten times; and (iv) generalization testing on an independent dataset. The models were created with the following machine-learning algorithms: logistic regression, artificial neural network, naïve Bayes, K-nearest neighbor and random forest. RESULTS: The best models were created using artificial neural networks and logistic regression. ­These achieved mean areas under the curve of, respectively, 75.24% and 74.98% in the error estimation step and 74.17% and 74.41% in the generalization testing step. CONCLUSION: Most of the predictive models produced similar results, and demonstrated the feasibility of identifying individuals with highest probability of having undiagnosed diabetes, through easily-obtained clinical data.


RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: Diabetes tipo 2 é uma doença crônica associada a graves complicações de saúde, causando grande impacto na saúde global. O objetivo foi desenvolver e validar modelos preditivos para detectar diabetes não diagnosticada utilizando dados do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) e comparar o desempenho de diferentes algoritmos de aprendizagem de máquina. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Comparação de algoritmos de aprendizagem de máquina para o desenvolvimento de modelos preditivos utilizando dados do ELSA-Brasil. MÉTODOS: Após selecionar 27 variáveis candidatas a partir da literatura, modelos foram construídos e validados em 4 etapas sequenciais: (i) afinação de parâmetros com validação cruzada (10-fold cross-validation); (ii) seleção automática de variáveis utilizando seleção progressiva, estratégia "wrapper" com quatro algoritmos de aprendizagem de máquina distintos e validação cruzada para avaliar cada subconjunto de variáveis; (iii) estimação de erros dos parâmetros dos modelos com validação cruzada; e (iv) teste de generalização em um conjunto de dados independente. Os modelos foram criados com os seguintes algoritmos de aprendizagem de máquina: regressão logística, redes neurais artificiais, naïve Bayes, K vizinhos mais próximos e floresta aleatória. RESULTADOS: Os melhores modelos foram criados utilizando redes neurais artificiais e regressão logística alcançando, respectivamente, 75,24% e 74,98% de média de área sob a curva na etapa de estimação de erros e 74,17% e 74,41% na etapa de teste de generalização. CONCLUSÃO: A maioria dos modelos preditivos produziu resultados semelhantes e demonstrou a viabilidade de identificar aqueles com maior probabilidade de ter diabetes não diagnosticada com dados clínicos facilmente obtidos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Algoritmos , Diabetes Mellitus Tipo 2/diagnóstico , Aprendizado de Máquina Supervisionado/normas , Simulação por Computador/normas , Brasil , Modelos Logísticos , Estudos de Viabilidade , Reprodutibilidade dos Testes , Teorema de Bayes , Sensibilidade e Especificidade , Redes Neurais de Computação
13.
Rev. bras. epidemiol ; 20(supl.1): 90-101, Mai. 2017. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-843752

RESUMO

ABSTRACT: Introduction and objective: The global burden of disease (GBD) 2015 project, extends GBD analyses to include Brazilian federative units separately. We take advantage of GBD methodological advances to describe the current burden of diabetes and hyperglycemia in Brazil. Methods: Using standard GBD 2015 methods, we analyzed the burden of diabetes, chronic kidney disease due to diabetes and high fasting plasma glucose in Brazil and its states. Results: The age-standardized rate of disability-adjusted life years (DALYs) which was lost to high fasting plasma glucose, a category which encompasses burdens of diabetes and of lesser hyperglycemia, were 2448.85 (95% UI 2165.96-2778.69) /100000 for males, and 1863.90 (95% UI 1648.18-2123.47) /100000 for females in 2015. This rate was more than twice as great in states with highest burden, these being overwhelmingly in the northeast and north, compared with those with lowest rates. The rate of crude DALYs for high fasting plasma glucose, increased by 35% since 1990, while DALYs due to all non-communicable diseases increased only by 12.7%, and DALYs from all causes declined by 20.5%. Discussion: The worldwide pandemic of diabetes and hyperglycemia now causes a major and growing disease burden in Brazil, especially in states with greater poverty and a lesser educational level. Conclusion: Diabetes and chronic kidney disease due to diabetes, as well as high fasting plasma glucose in general, currently constitute a major and growing public health problem in Brazil. Actions to date for their prevention and control have been slow considering the magnitude of this burden.


RESUMO: Introdução e objetivo: O projeto Global Burden of Disease (GBD) 2015 estendeu suas análises para incluir unidades federativas brasileiras de maneira separada. Aproveitamos os avanços metodológicos do GBD para descrever a carga atual de diabetes e hiperglicemia no Brasil. Métodos: Utilizando os métodos padrão GBD 2015, analisamos a carga de diabetes, de doença renal crônica por diabetes e de glicemia de jejum elevada no Brasil e seus estados. Resultados: A taxa padronizada por idade de anos de vida ajustados por morte ou incapacidade (DALYs) perdidos devido à glicemia de jejum elevadafoi de 2448,85 (95% IU 2165,96-2778,69)/100000 para homens e 1863,90 (95% IU 1648,18-2123,47)/100.000 para as mulheres em 2015. Esta taxa foi mais do que o dobro em estados com maior carga, quase sempre no Nordeste e Norte, em comparação com aqueles com as taxas mais baixas. A taxa bruta de DALYs devido à glicose de jejum elevada aumentou 35% desde 1990, enquanto que a dos DALYs devido a todas as doenças não transmissíveis aumentou apenas 12,7% e a taxa dos DALYs devido a todas as causas diminuiu 20,5%. Discussão: A pandemia mundial de diabetes e hiperglicemia atualmente causa uma grande e crescente carga de doenças no Brasil, especialmente em estados com maior pobreza e menor escolaridade. Conclusão: O diabetes e a doença renal crônica por diabetes, bem como a glicemia de jejum elevada constituem atualmente um grande e crescente problema de saúde pública no Brasil. As ações até o momento para sua prevenção e controle tem sido tímidas considerando a magnitude dessa carga.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Carga Global da Doença/estatística & dados numéricos , Hiperglicemia/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Anos de Vida Ajustados por Qualidade de Vida
14.
Rev. saúde pública ; 51(supl.1): 12s, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845919

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVES To analyze the factors associated with self-reported diabetes among adult participants of the National Health Survey (PNS). METHODS Cross-sectional study using data of the PNS carried out in 2013, from interviews with adults (≥ 18 years) of 64,348 Brazilian households. The prevalence of self-reported diabetes, assessed by the question “Has a doctor ever told you that you have diabetes?,” was related to sociodemographic characteristics, lifestyle, self-reported chronic disease, and self-evaluation of the health condition. Prevalence ratios were adjusted according to age, sex, and schooling by Poisson regression with robust variance. RESULTS The diagnosis of diabetes was reported by 6.2% of respondents. Its crude prevalence was higher in women (7.0% vs. 5.4%), and among older adults, reaching 19.8% in the elderly. Black adults who received less schooling showed higher prevalence. Among those classified as obese, 11.8% reported having diabetes. Ex-smokers, those insufficiently active and those who consume alcohol abusively reported diabetes more often. Differences were not verified in eating habits among adults who reported, or did not, diabetes. A relation between diabetes and hypertension was found. CONCLUSIONS After adjustment according to age, schooling and sex, diabetes was shown to be associated with higher age, lower schooling, past smoking, overweight and obesity, and hypertension, as well as with a self-declared poor state of health, indicating a pattern of risk factors common to many chronic non-communicable diseases and the association of the disease with morbidity.


RESUMO OBJETIVOS Analisar os fatores associados ao diabetes autorreferido entre adultos entrevistados na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). MÉTODOS Estudo transversal utilizando dados da PNS realizada em 2013, a partir de entrevistas com adultos (≥ 18 anos) de 64.348 domicílios brasileiros. A prevalência de diabetes autorreferido, avaliada pela pergunta “Algum médico já lhe disse que o sr(a) tem diabetes?”, foi relacionada a características sociodemográficas, estilos de vida, doença crônica autorreferida e autoavaliação do estado de saúde. Razões de prevalência foram ajustadas segundo idade, sexo e escolaridade por regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS O diagnóstico de diabetes foi referido por 6,2% dos entrevistados. Sua prevalência bruta foi maior em mulheres (7,0 vs. 5,4%), e entre adultos de maior idade, chegando a 19,8% dos idosos. Os adultos de cor preta e de menor escolaridade apresentaram prevalências maiores. Entre os classificados como obesos, 11,8% referiram ter diabetes. Ex-fumantes, aqueles insuficientemente ativos e que consomem álcool abusivamente referiram diabetes mais frequentemente. Não foram verificadas diferenças nos hábitos alimentares entre adultos que referiram ou não diabetes. Verificou-se relação entre diabetes e a ocorrência de hipertensão arterial. CONCLUSÕES Após ajustes por idade, escolaridade e sexo, o diabetes mostrou-se associado com maior idade, menor escolaridade, fumo no passado, sobrepeso e obesidade, e hipertensão arterial sistêmica, bem como com estado de saúde auto-declarado como ruim, indicando um padrão de fatores de risco comum a várias doenças crônicas não transmissíveis e associação da doença com morbidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Diabetes Mellitus/etiologia , Autorrelato , Fatores Etários , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Inquéritos Epidemiológicos , Prevalência , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
15.
São Paulo med. j ; 134(5): 423-429, Sept.-Oct. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-830893

RESUMO

ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: Diabetes mellitus and depressive disorders frequently coexist. However, this relationship has been little evaluated across stages of hyperglycemia and for a broad range of common mental disorders (CMDs). The objective here was to investigate the association between CMDs and stages of glycemia. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study conducted among civil servants aged 35-74 years participating in the ELSA-Brasil cohort. METHODS: CMDs were classified using the Clinical Interview Schedule - Revised (CIS-R). Glycemia was classified in stages as normal, intermediate hyperglycemia, newly classified diabetes or previously known diabetes, based on oral glucose tolerance testing, glycated hemoglobin (HbA1c), self-reported diabetes and medication use. Blood glucose control was assessed according to HbA1c. RESULTS: CMDs were most prevalent in individuals with previously known diabetes. After adjustments, associations weakened considerably and remained significant only for those with a CIS-R score ≥ 12 (prevalence ratio, PR: 1.15; 95% confidence interval, CI: 1.03-1.29). Intermediate hyperglycemia did not show any association with CMDs. For individuals with previously known diabetes and newly classified diabetes, for every 1% increase in HbA1c, the prevalence of depressive disorders became, respectively, 12% and 23% greater (PR: 1.12; 95% CI: 1.00-1.26; and PR: 1.23; 95% CI: 1.04-1.44). CONCLUSION: Individuals with previously known diabetes had higher CIS-R scores. Among all individuals with diabetes, worse blood glucose control was correlated with depressive disorder. No relationship between intermediate hyperglycemia and CMDs was observed, thus suggesting that causal processes relating to CMDs, if present, must act more proximally to diabetes onset.


RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: Diabetes mellitus e transtornos depressivos frequentemente coexistem. No entanto, essa relação tem sido pouco avaliada nos estágios hiperglicêmicos e em uma amplitude maior de transtornos mentais comuns (TMCs). O objetivo foi investigar a associação entre TMCs e estágios de glicemia. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal realizado com funcionários públicos com idade entre 35-74 anos participantes da coorte ELSA-Brasil. MÉTODOS: TMCs foram classificados usando o instrumento Clinical Interview Schedule - Revised (CIS-R). Para a classificação dos estágios de glicemia, foi utilizado o teste de tolerância a glicose, hemoglobina glicada (HbA1c), relato pessoal de diabetes e uso de medicamentos. A glicemia foi categorizada como: normal, hiperglicemia intermediária, classificação nova de diabetes, e diabetes prévio. Controle glicêmico foi avaliado pela HbA1c. RESULTADOS: TMCs foram mais prevalentes nos pacientes com diabetes prévio. Após ajustes, as associações foram consideravelmente enfraquecidas, permanecendo significativas somente para aqueles com escore do CIS-R ≥ 12 (razão de prevalência, RP: 1,15; intervalo de confiança de 95%, IC: 1,03-1,29). Hiperglicemia intermediária não teve associação com CMDs. Para aqueles com diabetes prévio e classificação nova de diabetes, para cada aumento de 1% na HbA1c, a prevalência de transtorno depressivo foi, respectivamente, 12% e 23% maior (RP: 1,12; IC: 1,00-1,26 e RP: 1,23; IC: 1,04-1,44). CONCLUSÃO: Aqueles com diabetes prévio tiveram escore do CIS-R mais elevado. Entre todos com diabetes, o controle glicêmico pior foi relacionado ao transtorno depressivo. Não foi observada relação entre hiperglicemia intermediária e TMCs, sugerindo que a relação causal relacionada aos TMCs, se presente, deve agir de forma mais próxima ao início de diabetes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Transtornos de Ansiedade/etiologia , Transtornos de Ansiedade/sangue , Complicações do Diabetes/fisiopatologia , Transtorno Depressivo/etiologia , Transtorno Depressivo/sangue , Hiperglicemia/complicações , Transtornos de Ansiedade/fisiopatologia , Glicemia/análise , Brasil , Hemoglobinas Glicadas , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Transtorno Depressivo/fisiopatologia , Teste de Tolerância a Glucose , Hiperglicemia/fisiopatologia
16.
Rev. bras. epidemiol ; 18(supl.2): 17-32, Out.-Dez. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-776702

RESUMO

Resumo: Objetivo: Descrever medidas do cuidado assistencial destinadas ao paciente com diabetes mellitus autorreferido no Brasil. Métodos: Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde(2013), estudo transversal de base populacional, referentes ao cuidado em saúde com o diabetes mellitus autorreferido, quanto ao uso de serviços de saúde e acesso a medicamentos. Resultados: A prevalência de diabetes mellitus autorreferido foi de 6,2%, e 11,5% da população nunca fez uma glicemia na vida. Dos adultos que referiram diabetes mellitus , 80,2% tomaram medicamentos nas duas semanas anteriores à entrevista, 57,4% usaram o Programa Farmácia Popular, 73,2% receberam assistência médica e 47,1% realizaram o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde. Em 65,2%, o médico que atendeu na última consulta era o mesmo das consultas anteriores, 95,3% dos pacientes conseguiram realizar os exames complementares solicitados e 83,3% conseguiram fazer as consultas com o médico especialista. A avaliação de pés e olhos foi relatada por 35,6 e 29,1% dos portadores de diabetes mellitus , respectivamente. Relataram internação hospitalar por causa do diabetes ou de alguma complicação 13,4% dos adultos, e outros 7,0% relataram limitações nas atividades diárias. Em geral, mulheres, assim como a população mais idosa, de maior escolaridade, brancos e residentes nas regiões Sul e Sudeste, tiveram maior prevalência da doença e maior acesso aos serviços, medicamentos e consultas. Discussão: Os cuidados aos portadores de diabetes foram recebidos de forma adequada, na maioria dos casos, o que é essencial para manter a qualidade de vida dos pacientes e prevenir desfechos mais graves.


Abstract: Objective: To describe the care measurements provided to patients with self-reported diabetes mellitus in Brazil. Methods: Data from the Brazilian National Health Survey (2013) were used. This is a cross-sectional population-based study in which the subjects with self-reported diabetes mellitus answered questions concerning their use of health services and access to medicine. Results: The prevalence of self-reported diabetes mellitus was 6.2%, while 11.5% of the population had never undergone a glucose testing. From the adults with diabetes mellitus, 80.2% had taken medications two weeks before the interview, 57.4% used the Popular Pharmacy Program, 73.2% received medical care, and 47.1% were cared for in the Health Basic Units. In 65.2%, the physician who cared for them in the last appointment was the same from previous ones, 95.3% of the patients were able to perform the required complementary examinations, and 83.3% could go to the appointments with a specialist. About 35.6 and 29.1% of the subjects with diabetes mellitus reported feet and eyes examination, respectively. About 13.4% declared previous hospitalization owing to diabetes or any complications, and 7.0% mentioned limitations in their daily activities owing to the disease. In general, women and the elderly people, those with higher education levels, white, and those living in the south and southeastern regions showed a higher prevalence of the disease and greater access to services, medicine, and appointments. Discussion: The care reported by patients with diabetes, which is essential to maintain their quality of life and prevent serious outcomes, seemed, in most cases, to be adequate.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Proteínas de Ligação a DNA/genética , Vírus da Hepatite B/fisiologia , Hepatite B Crônica/genética , Peptídeos e Proteínas de Sinalização Intracelular/genética , Proteínas Nucleares/genética , Polimorfismo de Nucleotídeo Único , Povo Asiático/etnologia , Povo Asiático/genética , China/etnologia , Predisposição Genética para Doença , Genótipo , Hepatite B Crônica/etnologia , Hepatite B Crônica/virologia
17.
Epidemiol. serv. saúde ; 24(2): 305-314, Apr-Jun/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-751923

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a prevalência de diabetes autorreferido no Brasil e descrevê-la segundo características sociodemográficas. MÉTODOS: estudo descritivo da prevalência de diagnóstico médico de diabetes em adultos (≥18 anos) sobre dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), inquérito domiciliar realizado no Brasil em 2013. Resultados: foram entrevistados 60.202 moradores; a prevalência da doença reportada foi de 6,2 por cento (IC95 por cento 5,9-6,6), maior nas mulheres (7,0 por cento; IC95 por cento 6,5-7,5) do que nos homens (5,4 por cento; IC95 por cento 4,8-5,9), e entre os moradores da área urbana (6,5 por cento; IC95 por cento 6,1-6,9) do que da área rural (4,6 por cento; IC95 por cento 4,0-5,2); estimou-se um total de aproximadamente 9 milhões de pessoas com diabetes no país, cerca de 3,5 milhões delas com 65 anos ou mais de idade. Conclusão: os resultados da PNS foram consistentes com outras pesquisas realizadas e mostram um contingente populacional elevado de pessoas com o diagnóstico da doença no país, especialmente nas áreas urbanas.


OBJECTIVE: To estimate the prevalence of self-reported diabetes in Brazil, describing it according to sociodemographic characteristics. METHODS: this was a descriptive study of prevalence of medically diagnosed diabetes in adults (aged ≥18 years), using National Health Survey data, a household survey conducted in Brazil in 2013. RESULTS: 62,202 subjects were interviewed; reported disease prevalence was 6.2 per cent (95 per cent CI 5.9-6.6). It was greater in women (7.0 per cent; 95 per cent CI 6.5-7.5) than men (5.4 per cent; 95 per cent CI 4.8-5.9) and among people living in urban areas (6.5 per cent; 95 per cent CI 6.1-6.9) rather than rural areas (4.6 per cent; 95 per cent CI 4.0-5.2). Some nine million people are estimated to have diabetes in Brazil, around 3.5 million of whom are aged 65 years or more. CONCLUSION: the results from National Health Survey were consistent with other research conducted, and show an elevated number of people diagnosed as having diabetes, especially in urban areas.


OBJETIVO: Estimar la prevalencia de la diabetes autorreferida en Brasil y describirla según características sociodemográficas. MÉTODOS: estudio descriptivo de la prevalencia del diagnóstico médico de la diabetes en adultos(≥18 años) con datos de la Encuesta Nacional de Salud, hecha en domicilio en Brasil el año de 2013. RESULTADOS: se entrevistaron 60.202 residentes; la prevalencia de la enfermedad informada fue de 6,2 por ciento (IC95 por ciento 5,9-6,6), superior en las mujeres (7,0 por ciento; IC95 por ciento 6,5-7,5) que en los hombres (5,4 por ciento; IC95 por ciento 4,8-5,9), y en los habitantes de la zona urbana (6,5 por ciento; IC95 por ciento 6,1-6,9) más que en las zonas rurales (4,6 por ciento; IC95 por ciento 4,0-5,2); la estimación fue de cerca de 9 millones de personas con diabetes en este país, alrededor de 3,5 millones de ellos con edad igual o superior a los 65 años. CONCLUSIÓN: los resultados de la encuesta fueron consistentes con otras investigaciones y muestran un alto número de personas con diagnóstico de esa enfermedad en el país, especialmente en las zonas urbanas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Epidemiologia Descritiva , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Autorrelato
18.
Arq. bras. cardiol ; 104(2): 104-111, 02/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-741148

RESUMO

Background: Echocardiography, though non-invasive and having relatively low-cost, presents issues of variability which can limit its use in epidemiological studies. Objective: To evaluate left ventricular mass reproducibility when assessed at acquisition (online) compared to when assessed at a reading center after electronic transmission (offline) and also when assessed by different readers at the reading center. Methods: Echocardiographers from the 6 ELSA-Brasil study investigation centers measured the left ventricular mass online during the acquisition from 124 studies before transmitting to the reading center, where studies were read according to the study protocol. Half of these studies were blindly read by a second reader in the reading center. Results: From the 124 echocardiograms, 5 (4%) were considered not measurable. Among the remaining 119, 72 (61%) were women, mean age was 50.2 ± 7.0 years and 2 had structural myocardial abnormalities. Images were considered to be optimal/ good by the reading center for 110 (92.4%) cases. No significant difference existed between online and offline measurements (1,29 g, CI 95% −3.60-6.19), and the intraclass correlation coefficient between them was 0.79 (CI 95% 0.71-0.85). For images read by two readers, the intraclass correlation coefficient was 0.86 (CI 95% 0.78-0.91). Conclusion: There were no significant drifts between online and offline left ventricular mass measurements, and reproducibility was similar to that described in previous studies. Central quantitative assessment of echocardiographic studies in reading centers, as performed in the ELSA-Brasil study, is feasible and useful in clinical and epidemiological studies performed in our setting. .


Fundamento: A ecocardiografia, apesar de não invasiva e de relativo baixo custo, tem na variabilidade de medidas repetidas um dos principais limitantes a sua utilização em estudos epidemiológicos. Objetivo: Avaliar a reprodutibilidade da massa ventricular esquerda obtida em centros de investigação (on-line) com aquela obtida em centro de leitura (off-line) e entre medidas realizadas por diferentes avaliadores no centro de leitura. Métodos: Ecocardiografistas dos seis centros de investigação do ELSA-Brasil mediram on-line a massa ventricular esquerda e outras medidas ecocardiográficas de 124 exames antes de enviá-los ao centro de leitura, onde foram lidos off-line de acordo com o protocolo do estudo. Metade desses exames foi medida de forma cega por um segundo leitor. Resultados: Dos 124 exames, cinco (4%) foram considerados não mensuráveis. Dos 119 restantes, 72 (61%) eram de mulheres, com idade média de 50,2 ± 7,0 anos, sendo apenas dois exames com alteração estrutural cardíaca. Em 110 (92,4%) dos exames, as imagens foram consideradas ótimas/boas pelo centro de leitura. Não foram observadas diferenças significativas entre as médias da massa ventricular esquerda obtidas on-line e off-line (1,29 g, IC 95% −3,60-6,19), sendo o coeficiente de correlação intraclasse de 0,79 (IC 95% 0,72-0,85). Para as medidas realizadas no centro de leitura, % 0,78-0,91). Conclusão: Não houve diferenças sistemáticas relevantes na medida da massa ventricular esquerda on-line versus off-line e a reprodutibilidade das medidas foi similar à de estudos anteriores. A realização das medidas em centros de leitura, como utilizado no ELSA-Brasil, é factível e útil em estudos clínico-epidemiológicos realizados em nosso meio. .


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Cognição/fisiologia , Nível de Saúde , Saúde Mental , Apoio Social , Estudos de Coortes , Saúde Mental/tendências , Escócia/epidemiologia
19.
Arq. bras. cardiol ; 104(1): 32-44, 01/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-741128

RESUMO

Background: Statins have proven efficacy in the reduction of cardiovascular events, but the financial impact of its widespread use can be substantial. Objective: To conduct a cost-effectiveness analysis of three statin dosing schemes in the Brazilian Unified National Health System (SUS) perspective. Methods: We developed a Markov model to evaluate the incremental cost-effectiveness ratios (ICERs) of low, intermediate and high intensity dose regimens in secondary and four primary scenarios (5%, 10%, 15% and 20% ten-year risk) of prevention of cardiovascular events. Regimens with expected low-density lipoprotein cholesterol reduction below 30% (e.g. simvastatin 10mg) were considered as low dose; between 30-40%, (atorvastatin 10mg, simvastatin 40mg), intermediate dose; and above 40% (atorvastatin 20-80mg, rosuvastatin 20mg), high-dose statins. Effectiveness data were obtained from a systematic review with 136,000 patients. National data were used to estimate utilities and costs (expressed as International Dollars - Int$). A willingness-to-pay (WTP) threshold equal to the Brazilian gross domestic product per capita (circa Int$11,770) was applied. Results: Low dose was dominated by extension in the primary prevention scenarios. In the five scenarios, the ICER of intermediate dose was below Int$10,000 per QALY. The ICER of the high versus intermediate dose comparison was above Int$27,000 per QALY in all scenarios. In the cost-effectiveness acceptability curves, intermediate dose had a probability above 50% of being cost-effective with ICERs between Int$ 9,000-20,000 per QALY in all scenarios. Conclusions: Considering a reasonable WTP threshold, intermediate dose statin therapy is economically attractive, and should be a priority intervention in prevention of cardiovascular events in Brazil. .


Fundamento: Estatinas tem eficácia comprovada na redução de eventos cardiovasculares, mas o impacto financeiro de seu uso disseminado pode ser substancial. Objetivo: Conduzir análise de custo-efetividade de três esquemas de doses de estatinas na perspectiva do SUS. Métodos: Foi desenvolvido modelo de Markov para avaliar a razão de custo-efetividade incremental (RCEI) de regimes de dose baixa, intermediária e alta, em prevenção secundária e quatro cenários de prevenção primária (risco em 10 anos de 5%, 10%, 15% e 20%). Regimes com redução de LDL abaixo de 30% (ex: sinvastatina 10mg) foram considerados dose baixa; entre 30-40% (atorvastatina 10mg, sinvastatina 40mg), dose intermediária; e acima de 40% (atorvastatina 20-80 mg, rosuvastatina 20 mg), dose alta. Dados de efetividade foram obtidos de revisão sistemática com aproximadamente 136.000 pacientes. Dados nacionais foram usados para estimar utilidades e custos (expressos em dólares internacionais - Int$). Um limiar de disposição a pagar (LDP) igual ao produto interno bruto per capita nacional (aproximadamente Int$11.770) foi utilizado. Resultados: A dose baixa foi dominada por extensão nos cenários de prevenção primária. Nos cinco cenários, a RCEI da dose intermediária ficou abaixo de Int$10.000 por QALY. A RCEI de dose alta ficou acima de Int$27.000 por QALY em todos os cenários. Nas curvas de aceitabilidade de custo-efetividade, dose intermediária teve probabilidade de ser custo-efetiva acima de 50% com RCEIs entre Int$9.000-20.000 por QALY em todos os cenários. Conclusões: Considerando um LDP razoável, uso de estatinas em doses intermediárias é economicamente atrativo, e deveria ser intervenção prioritária na redução de eventos cardiovasculares no Brasil. .


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Análise Custo-Benefício , Doenças Cardiovasculares/economia , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/administração & dosagem , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/economia , Programas Nacionais de Saúde/economia , Atorvastatina , Brasil , Fluorbenzenos/administração & dosagem , Fluorbenzenos/economia , Ácidos Heptanoicos/administração & dosagem , Ácidos Heptanoicos/economia , Modelos Econômicos , Prevenção Primária/economia , Pirimidinas/administração & dosagem , Pirimidinas/economia , Pirróis/administração & dosagem , Pirróis/economia , Medição de Risco , Fatores de Risco , Rosuvastatina Cálcica , Prevenção Secundária/economia , Sinvastatina/administração & dosagem , Sinvastatina/economia , Sulfonamidas/administração & dosagem , Sulfonamidas/economia
20.
Epidemiol. serv. saúde ; 23(4): 599-608, Dez. 2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-740698

RESUMO

Objetivo: descrever a mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no período 2000-2011 e as projeções do Plano de Enfrentamento das DCNT no Brasil para 2011-2022. Métodos: estudo descritivo das taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas, com correções para causas mal definidas e sub-registro de óbitos informados. Resultados: houve um declínio médio de 2,5 por cento ao ano no conjunto das quatro principais DCNT no Brasil; houve declínio em todas as regiões; ocorreram quedas importantes, de 3,3 por cento para doenças cardiovasculares e de 4,4 por cento para doenças respiratórias crônicas, com menores declínios para o câncer, de 0,9 por cento, e para o diabetes, de 1,7 por cento. Conclusões: a redução de 2 por cento ao ano, já no primeiro ano do monitoramento, é positiva; espera-se, com a implementação das ações previstas no Plano de Enfrentamento das DCNT, e mantida queda como a observada na última década, que o Brasil cumpra a meta proposta...


Objective: to analyze non-communicable disease (NCDs) mortality trends from 2000 to 2011 and to provide mortality projections for use in evaluating Brazil's Plan to Confront Chronic Non-Communicable Diseases, 2011-2022. Methods: analysis over time of mortality due to cardiovascular diseases, cancer, diabetes and chronic respiratory diseases, with corrections for ill-defined causes and underreporting. Results: the mortality rate attributed to these 4 main NCDs declined 2.5 per cent/year on average, with reductions occurring in all the country's regions. Decreases were relatively large for cardiovascular diseases (3.3 per cent/year) and for chronic respiratory diseases (4.4 per cent/year), although smaller for cancer (0.9 per cent/year) and diabetes (1.7 per cent/year). Conclusions: the 2 per cent decrease during the first year of monitoring is positive. The expectation is that when the national Plan actions are implemented, a similar decrease will be maintained, thus enabling the Plan's proposed goal to be achieved...


OBJETIVO: describir la mortalidad por enfermedades crónicas no transmisibles (ECNT) en el período 2000-2011 y las proyecciones del Plan de Enfrentamiento de ECNT en Brasil para 2011-2022.MÉTODOS: estudio descriptivo de las tasas de mortalidad por enfermedades del aparato circulatorio, cáncer, diabetes y respiratoria crónica, con correcciones para causas mal definidas y subregistro de óbitos informados.RESULTADOS: hubo una disminución promedio de 2,5% al año en el conjunto de las cuatro principales ECNT en Brasil; hubo disminución en todas las regiones; hubo bajas importantes, de 3,3% para enfermedades cardiovasculares y de 4,4% para enfermedades respiratorias crónicas, con menores disminuciones para el cáncer, de 0,9%, y para la diabetes, de 1,7%.CONCLUSIONES: la reducción de 2% al año, ya en el primer año de monitoreo, es positiva; se espera, que con la implementación de las acciones previstas en el Plan de Enfrentamiento de las ECNT, y manteniéndose la reducción como la observada en la última década, que Brasil cumpla con la meta propuesta...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Diabetes Mellitus/mortalidade , Doença Crônica/mortalidade , Doenças Respiratórias/mortalidade , Neoplasias/mortalidade , Epidemiologia Descritiva
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA